
Os paradoxos colombianos
Relevante questionamento foi produzido pela jornalista Eliane Cantanhede, na Folha de S. Paulo desta quinta-feira. Segundo ela, ninguém entendeu muito bem a ida de John McCain para a Colômbia em plena campanha eleitoral. E justamente no dia em que Ingrid Betancourt foi libertada de um cativeiro de mais de seis anos, junto com três mercenários dos EUA. Acrescentaríamos: em véspera do Quatro de Julho, maior feriado cívico estadunidense, e no dia em que Washington resolveu resgatar a Quarta Frota, a famosa esquadra que vai “proteger” o litoral do nosso continente. Contra eles mesmos?
Para Eliane, mais coincidências: McCain é o candidato do presidente Bush e, atrás do democrata Barack Obama nas pesquisas eleitorais, precisa de "mágicas". Mais: a bem-vinda libertação de Ingrid Betancourt fica na conta de Uribe, com um enorme saldo político e eleitoral num momento chave da Colômbia. Para reforçar Eliane: Uribe, embora muito cotado em popularidade, passa por grave crise institucional. Dezenas de parlamentares de sua base de apoio, incluindo um primo senador, estão presos por atividades paramilitares, ligadas ao tráfico pesado de drogas e ao assassinato de mais de mil opositores ao governo, entre lideranças sindicais e populares.
No Brasil, a julgar pelos recentes entusiasmos da mídia “global” com o presidente Uribe, já se cogita um apoio a um terceiro mandato. Desde que não seja para Chávez nem para Lula, claro. Enfim, mais razões à Eliane: “O resto da história ainda precisa ser muito bem contado, na base do quem, como, onde e, principalmente, por que. E, afinal, que raios McCain estava realmente fazendo na Colômbia?”
Leia o texto completo de Eliane Cantanhede em Luis Nassif Online.
Relevante questionamento foi produzido pela jornalista Eliane Cantanhede, na Folha de S. Paulo desta quinta-feira. Segundo ela, ninguém entendeu muito bem a ida de John McCain para a Colômbia em plena campanha eleitoral. E justamente no dia em que Ingrid Betancourt foi libertada de um cativeiro de mais de seis anos, junto com três mercenários dos EUA. Acrescentaríamos: em véspera do Quatro de Julho, maior feriado cívico estadunidense, e no dia em que Washington resolveu resgatar a Quarta Frota, a famosa esquadra que vai “proteger” o litoral do nosso continente. Contra eles mesmos?
Para Eliane, mais coincidências: McCain é o candidato do presidente Bush e, atrás do democrata Barack Obama nas pesquisas eleitorais, precisa de "mágicas". Mais: a bem-vinda libertação de Ingrid Betancourt fica na conta de Uribe, com um enorme saldo político e eleitoral num momento chave da Colômbia. Para reforçar Eliane: Uribe, embora muito cotado em popularidade, passa por grave crise institucional. Dezenas de parlamentares de sua base de apoio, incluindo um primo senador, estão presos por atividades paramilitares, ligadas ao tráfico pesado de drogas e ao assassinato de mais de mil opositores ao governo, entre lideranças sindicais e populares.
No Brasil, a julgar pelos recentes entusiasmos da mídia “global” com o presidente Uribe, já se cogita um apoio a um terceiro mandato. Desde que não seja para Chávez nem para Lula, claro. Enfim, mais razões à Eliane: “O resto da história ainda precisa ser muito bem contado, na base do quem, como, onde e, principalmente, por que. E, afinal, que raios McCain estava realmente fazendo na Colômbia?”
Leia o texto completo de Eliane Cantanhede em Luis Nassif Online.
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